quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Um reencontro

Semana passada, segunda feira, já tarde da noite, recebi uma maravilhosa e inesperada visita.
No início me assustei, não estava esperando por ninguém, e na verdade, nem acreditava que isso pudesse acontecer àquela noite, ou em qualquer outra noite. Todos em casa já estavam dormindo, e eu já estava desligando a TV.
Mas, imediatamente reconheci aquele perfume, senti o cheiro da roça, das férias que passava quando criança no estado do Paraná. Soube na hora quem era: meu avô, pai da minha mãe, o Sêo Dezidério.
Fui dominado por uma grande emoção. Não chorei, não havia motivo. Por um breve momento, senti-me uma criança novamente.
Mesmo no escuro, senti seu sorriso me envolver. E sem trocarmos nenhuma palavra, eu soube que ele estava bem e muito feliz.

A visita durou pouco, muito pouco: menos de um minuto. E acho que a razão dele ter partido tão rapidamente é que ainda havia tantas pessoas que ele precisava rever e aliviar um pouco as saudades, que só podia mesmo ficar o tempo suficiente para mostrar que tudo estava bem.

Espero que ele tenha gostado do que viu, e que tenha sentido orgulho de mim, da minha família, da minha vida.

Menos de um minuto depois que ele se foi, virei-me para o lado e adormeci.
Feliz, mais uma vez.

2 comentários:

Flavinha disse...

É mto bom ter noticias do povo as vezes né?

Anônimo disse...

É BOM TER NOTICIAS DE LÁ.

É A VIDA.

Muitos choravam na vinda
E havia os que riam da ida
Foi feio chorar, a tarde ia linda
Mas em fim, era despedida

Foram muitos que vieram
Vieram muitos que se foram
Porém o que fazer...
É a vida.