Semana passada, segunda feira, já tarde da noite, recebi uma maravilhosa e inesperada visita.
No início me assustei, não estava esperando por ninguém, e na verdade, nem acreditava que isso pudesse acontecer àquela noite, ou em qualquer outra noite. Todos em casa já estavam dormindo, e eu já estava desligando a TV.
Mas, imediatamente reconheci aquele perfume, senti o cheiro da roça, das férias que passava quando criança no estado do Paraná. Soube na hora quem era: meu avô, pai da minha mãe, o Sêo Dezidério.
Fui dominado por uma grande emoção. Não chorei, não havia motivo. Por um breve momento, senti-me uma criança novamente.
Mesmo no escuro, senti seu sorriso me envolver. E sem trocarmos nenhuma palavra, eu soube que ele estava bem e muito feliz.
A visita durou pouco, muito pouco: menos de um minuto. E acho que a razão dele ter partido tão rapidamente é que ainda havia tantas pessoas que ele precisava rever e aliviar um pouco as saudades, que só podia mesmo ficar o tempo suficiente para mostrar que tudo estava bem.
Espero que ele tenha gostado do que viu, e que tenha sentido orgulho de mim, da minha família, da minha vida.
Menos de um minuto depois que ele se foi, virei-me para o lado e adormeci.
Feliz, mais uma vez.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
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2 comentários:
É mto bom ter noticias do povo as vezes né?
É BOM TER NOTICIAS DE LÁ.
É A VIDA.
Muitos choravam na vinda
E havia os que riam da ida
Foi feio chorar, a tarde ia linda
Mas em fim, era despedida
Foram muitos que vieram
Vieram muitos que se foram
Porém o que fazer...
É a vida.
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