quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Crazy - Parte I

Talvez seja impossível escrever sobre você,
São muitas coisas que ninguém pode saber
Tantas razões para eu nunca te dizer
Que te amo, que não vivo sem você!

Fodeu, falei! O que acontece daqui pra frente?
Talvez você saia da minha vida, mas não sairá da minha mente,
Exagerei, e não sei agora o que eu faço
Quem sabe mentir? Reverter esse meu embaraço.

Já sei! vou dizer que é brincadeira
Ou que é amor puro, fraternal
Afinal, somos amigos há tanto tempo
E eu falar bobagens, você sabe: é tão normal!

O que não posso permitir, nem tampouco imaginar
É te perder, não poder nem mesmo te ligar
Não te ver de vez em quando, nunca mais te abraçar
Não ter mais o seu carinho, não admirar o seu olhar.

E aí? Te enganei em algum momento?
Ou você desconfiou desde o início?
Talvez não lembra depois de tanto tempo,
Que mentir é um dom, é meu maior vício.


terça-feira, 20 de janeiro de 2015

ALGO MAIS

É algo entre o saber e o pensar que tudo sabe;
É o sentir e o não ter palavras para descrever;
É falar quando o silêncio seria o bastante;
É saber esperar o que nunca irá acontecer;

Não se queixar dos que agem como você;
Não perder o equilíbrio quando se perde o chão;
Manter o olhar fixo sem acusar o golpe;
Não deixar de amar pelo medo da desilusão.

É sobre o tempo que não passa... devagar.
Sobre o efeito de quem perde sem apostar;
O vácuo do que és e de onde deveria estar;
O ódio que se sente por ainda se apaixonar.

Olhar tão intensamente a ponto de ignorar,
Pensar sem parar, sem sair do lugar

É tudo entre o tudo e o nada
É o nada entre o perto e o inalcançável
É a fusão do perene com o perecível,
Sou eu: derrotado, invencível.
É o início, e a intenção de nada começar,
O fim de tudo, mesmo antes de tudo acabar.