Conheci um anjo muitos anos atrás. Muito bonito e único, seu olhar me hipnotizou. Como homem inseguro que sou, não me achava digno de algo tão valioso. Mas descobri logo que ele me pertencia e a mais ninguém, e que caminharíamos juntos por muito tempo. Tinha o dom de cuidar de mim acima de tudo.
E o tempo passava para mim e para o meu anjo.
Encontrei meu segundo anjo há 10 anos; Mais bonito e incrivelmente mais especial que o primeiro. Seu olhar trazia paz e alegria ao meu coração.
Desde cedo eu soube que ele ficaria comigo por muito tempo, mas que na verdade pertencia ao mundo. Sua missão é muito maior e ainda incompreensível para mim.
Ele tem o dom de sentir o tempo passar.
Enfim, anos depois meu terceiro anjo chegou. Lindo, doce e totalmente vulnerável.
Parecia depender tanto de mim que acabou me tornando completamente dependente dele.
Seu olhar e seu sorriso me levam a lugares indescritíveis.
Seu dom é ser capaz de fazer o tempo parar.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Um reencontro
Semana passada, segunda feira, já tarde da noite, recebi uma maravilhosa e inesperada visita.
No início me assustei, não estava esperando por ninguém, e na verdade, nem acreditava que isso pudesse acontecer àquela noite, ou em qualquer outra noite. Todos em casa já estavam dormindo, e eu já estava desligando a TV.
Mas, imediatamente reconheci aquele perfume, senti o cheiro da roça, das férias que passava quando criança no estado do Paraná. Soube na hora quem era: meu avô, pai da minha mãe, o Sêo Dezidério.
Fui dominado por uma grande emoção. Não chorei, não havia motivo. Por um breve momento, senti-me uma criança novamente.
Mesmo no escuro, senti seu sorriso me envolver. E sem trocarmos nenhuma palavra, eu soube que ele estava bem e muito feliz.
A visita durou pouco, muito pouco: menos de um minuto. E acho que a razão dele ter partido tão rapidamente é que ainda havia tantas pessoas que ele precisava rever e aliviar um pouco as saudades, que só podia mesmo ficar o tempo suficiente para mostrar que tudo estava bem.
Espero que ele tenha gostado do que viu, e que tenha sentido orgulho de mim, da minha família, da minha vida.
Menos de um minuto depois que ele se foi, virei-me para o lado e adormeci.
Feliz, mais uma vez.
No início me assustei, não estava esperando por ninguém, e na verdade, nem acreditava que isso pudesse acontecer àquela noite, ou em qualquer outra noite. Todos em casa já estavam dormindo, e eu já estava desligando a TV.
Mas, imediatamente reconheci aquele perfume, senti o cheiro da roça, das férias que passava quando criança no estado do Paraná. Soube na hora quem era: meu avô, pai da minha mãe, o Sêo Dezidério.
Fui dominado por uma grande emoção. Não chorei, não havia motivo. Por um breve momento, senti-me uma criança novamente.
Mesmo no escuro, senti seu sorriso me envolver. E sem trocarmos nenhuma palavra, eu soube que ele estava bem e muito feliz.
A visita durou pouco, muito pouco: menos de um minuto. E acho que a razão dele ter partido tão rapidamente é que ainda havia tantas pessoas que ele precisava rever e aliviar um pouco as saudades, que só podia mesmo ficar o tempo suficiente para mostrar que tudo estava bem.
Espero que ele tenha gostado do que viu, e que tenha sentido orgulho de mim, da minha família, da minha vida.
Menos de um minuto depois que ele se foi, virei-me para o lado e adormeci.
Feliz, mais uma vez.
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