É o sentir e o não ter palavras para descrever;
É falar quando o silêncio seria o bastante;
É saber esperar o que nunca irá acontecer;
Não se queixar dos que agem como você;
Não perder o equilíbrio quando se perde o chão;
Manter o olhar fixo sem acusar o golpe;
Não deixar de amar pelo medo da desilusão.
É sobre o tempo que não passa... devagar.
Sobre o efeito de quem perde sem apostar;
O vácuo do que és e de onde deveria estar;
O ódio que se sente por ainda se apaixonar.
Olhar tão intensamente a ponto de ignorar,
Pensar sem parar, sem sair do lugar
É tudo entre o tudo e o nada
É o nada entre o perto e o inalcançável
É a fusão do perene com o perecível,
Sou eu: derrotado, invencível.
É o início, e a intenção de nada começar,
O fim de tudo, mesmo antes de tudo acabar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário