segunda-feira, 27 de julho de 2009

Thirty-something

Hoje é o meu aniversário. 30 anos e 60 meses de vida.
Não tenho medo de envelhecer, nem de morrer. Nada disso.
Mas para mim é estranho ficar velho. Nem sempre sei como agir, ou se estou agindo da maneira certa.
Quando eu era criança, pessoas com 30 anos eram velhas. E eu não me vejo nem perto disso. E isso só aumenta minha confusão.
Não me lembro de quando deixei de ser uma criança e me tornei um adolescente; sei que sou adulto há algum tempo, mas não me lembro exatamente desde quando. E, pelo nome, sei que em breve me tornarei um quarentão. Mas será quando eu fizer 40 ou quanto eu tiver quarenta e poucos? Isso fica pra depois de 2014.
Ainda, muitas vezes, me sinto como uma criança assustada, sem saber o que fazer, e fico com vergonha de pedir ajuda, com medo de não me acharem normal.
Sei que tenho muito ainda para viver e aprender, mas é claro que sinto saudades de algumas coisas: da irresponsabilidade, dos atos impensados, das brincadeiras de infância, das constantes gargalhadas e das vezes que chorei por um amor. Mas principalmente de quando achava que já sabia tudo.
Mas a verdade é que estou vivendo o momento mais feliz da minha vida, e não trocaria por nada o dia de hoje. Tenho certeza de que, entre sucessos e fracassos, o futuro será ainda mais maravilhoso.
Quem venham mais 35!

2 comentários:

Anônimo disse...

Alguém como a sua PESSOA não faz aniversário, mas flutua pelo planeta com a leveza dos anjos.

Congratulations, mesmo que tarde, Willy Baby Albuquerque dos Anjos.

mister Jei

Ci disse...

Tomara que vc nunca deixe de ter medo, de alguma forma é ele que nos impulsiona para algo sempre melhor. Ah e fique tranquilo quanto a 2014... o mundo acaba em 2012 mesmo... hahahaa
Beijos